Os livros seculares de administração e liderança citam um exemplo clássico de empreendedores que sonharam alto quando planejaram a venda de seus produtos. Os fabricantes da Coca-Cola tinham (e têm) como alvo colocar seu produto à disposição de cada pessoa do planeta, não importando onde estivesse. Se fosse usada a terminologia bíblica, seria dito que eles levariam seus produtos até os confins da terra.
Essa expressão, retirada de Atos 1.8, faz parte não do sonho de empreendedor, mas de uma ordenança do nosso Senhor Jesus para que levemos a mensagem do Evangelho da Paz a todo aquele com quem encontrarmos, seja perto, seja longe, até os confins da terra. Pode parecer algo grandioso demais se vemos essa tarefa com os olhos de uma só pessoa ou de uma igreja, mas se entendermos que não somos chamados a investir nessa tarefa de forma isolada, aprendemos que podemos trabalhar em parceria, fazendo com que todo o Corpo de Cristo seja envolvido num só propósito, que é fazer o nome de Jesus conhecido nas nações.
Para que isso se concretize, nossa igreja (e nós, individualmente) deve demonstrar algumas características:
1) Devemos ter a experiência da salvação em Cristo Sem um encontro genuíno de salvação por arrependimento e fé no sacrifício de Jesus, nossa mensagem se assemelha à mensagem de um clube (quem sabe o Lions ou o Rotary). Jesus nos convoca a fazer discípulos, incluindo aí a transformação de vida, a conversão. Só pode falar da conversão quem realmente passou por ela. Filantropia não é o papel da Igreja. Nós apresentamos o Evangelho Integral, pois fomos redimidos de forma integral;
2) Devemos ter o sentimento de devedores Paulo deixa bem claro, em Romanos 1.13-15, que esse sentimento não estava relacionado com a dívida que temos com Deus. Esta foi paga pelo Senhor Jesus, na cruz. Este sentimento de dívida está relacionado com o episódio dos leprosos que perceberam a necessidade de avisar os famintos habitantes de Samaria que já haviam encontrado comida (2 Reis 7). Como podemos ficar tranquilos se há tanta gente que não sabe que Jesus morreu na cruz por eles para que tenham Paz com Deus? Temos essa dívida para com os incrédulos!;
3) Devemos entender que Jesus morreu por todos Você que entregou sua vida a Cristo não é melhor, em sua natureza, do que o bandido na favela ou o homem-bomba na Palestina. Deus é sobre todos e Jesus morreu para que todos bolivianos, palestinos, russos, japoneses, pigmeus, hupdas e brasileiros soubessem que são alvo de tão grande amor. O fato de já conhecermos essa verdade só aumenta nossa responsabilidade;
4) Devemos nos lembrar que Jesus voltará Quando isso acontecer, não haverá mais tempo para trabalhar, evangelizar, dar frutos, curar e ser curado. Quando Jesus voltar, quem se entregou a Ele, com Ele reinará. Caso contrário, está sob condenação. Quem o serviu e deu frutos, receberá grande galardão. Quem cuidou de seus próprios interesses, sem nada ficará.
Você, membro da Oitava Igreja, é um parceiro na evangelização do mundo. Como igreja, temos parceria no sustento (financeiro e de oração) de um grande número de famílias missionárias em diversos continentes. Não fique alheio a esse trabalho; conheça nossos missionários; ore por eles; comunique-se com eles. Contribua com a sua oferta missionária de fé, mensalmente. Peça a Deus para que esses quatro itens mencionados encham seu coração de fervor por esta obra que tem o Senhor Jesus como cabeça.
Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. (Apocalipse 7.9-10)
- Pr. Luis F. Nacif Rocha - Pastor Auxiliar