AT 4.23-31
É muito comum, em momentos de dificuldades, a pessoa buscar socorro por meio da oração. Vigílias, reuniões de oração e cultos tornam-se rotina de quem, no desespero, busca essa porta de socorro.
A igreja viva que ora com intrepidez não faz isso meramente como uma necessidade pessoal, faz isso como uma resposta à ação do Espírito Santo que nos impulsiona a orar.
A marca do enchimento do Espírito Santo é exatamente essa: intrepidez para orar e ousadia para pregar. Sinais e maravilhas acompanham e não vão à frente.
Olhando para as Escrituras, vemos a igreja reunida e alguns aspectos que envolvem o texto nos chamam a atenção:
1 - Os apóstolos haviam sofrido fisicamente.
A oposição era violenta. Eles foram presos. Pedro e João sofrem na pele o peso de pregarem o Evangelho. Eles foram presos porque pregavam e oravam para continuar pregando.
2 - Quando são libertos, vão imediatamente encontrar-se com a igreja.
A primeira parada. O lugar do refúgio. O local onde os irmãos se reuniam. Foi exatamente para lá que eles foram. Quando as lutas ficam pesadas, para onde você corre?
3 - Eles se lembram dos grandes feitos
de Deus.
Trazer à memória o que pode dar esperança é uma atitude sábia. Deus fez no passado, fará no agora novamente e fará no futuro. Lembrar dos grandes feitos de Deus, coloca o problema no tamanho certo e o torna superável.
4 - Eles pedem ousadia para pregar.
Cheios do Espírito Santo pregamos com ousadia. Não há limites, não há medo, não há espaço para recuar, retroagir ou desistir. Cheio de fé, pronto para alcançar o mundo. Cheio de fé não há limites.
5 - Sinais e maravilhas acompanham a propagação do Evangelho.
Deus fará a obra. E no poder dEle. Ele nos capacita e assim podemos ver pessoas se convertendo, sendo curadas, sendo transformadas.
Cheios do poder de Deus, a terra treme, o mundo se abala. Cheios do Espírito Santo, pregamos com intrepidez, somos sal que salga e luz que ilumina.
Pr. Eduardo Borges ? Pastor Auxiliar