Hoje, milhões de brasileiros estão a caminho das urnas para elegerem o novo presidente da República, governador, senadores, deputados federais e estaduais. Duas propostas antagônicas polarizaram e polarizam o debate político nos últimos 45 dias: As fake news./ notícia, de conteúdo intencionalmente falso, escrita e publicada com a intenção de enganar e de se obter ganhos financeiros ou políticos; muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas e mentirosas;/ não passam de distribuição deliberada de boatos e desinformação, seja via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda em mídias online, como nas redes sociais. Mentiras absurdas são repassadas ao eleitorado como a mais límpida verdade.
O Conselho da igreja, desde o início do processo eleitoral, declarou que, como organização eclesiástica, é apartidária. As posições oficiais da igreja são comunicadas por meio desta revista mensal, boletins semanais, página oficial na internet e mídias sociais, como Facebook, YouTube e Instagram. Contudo, a igreja orienta seus membros com as seguintes sugestões:
1) Não anule seu voto;
2) Vote consciente, não sendo induzido por A ou B. Mesmo que alguém lhe sugira um candidato, a responsabilidade do voto é sua diante de Deus;
3) Veja a pauta, as crenças e as convicções dos seus candidatos. Avalie se o candidato é um inimigo declarado da fé cristã, repudiando valores bíblicos judaico-cristãos. Não coloque em posição de tanta influência aqueles que se declaram inimigos dos cristãos;
4) Demonstre sua cidadania divulgando e defendendo o seu candidato. Esse direito é de todo líder e de todo membro da igreja;
5) Seja um pacificador. Somos irmãos e irmãs em Cristo, e a eleição para qualquer cargo não deve macular a nossa comunhão, mesmo que tenhamos percepções políticas diferentes;
6) Ore pelo Brasil. Ore em favor de cada candidato, inclusive daquele que diverge do seu pensamento político. Somos o povo que Cristo salvou pelo seu sangue. Fomos chamados para pregar o evangelho, amar, abençoar e servir o próximo. Uma das maneiras de amar, abençoar e servir, é orando. Também chamamos a atenção da igreja para o capítulo 2 do livro de Daniel, um texto bíblico que nos fala sobre o governo político humano e o poder do Reino de Deus. Fizemos alertas à igreja antes das eleições e enfatizamos que, agora, o nosso pensar pós-eleições deve seguir as mesmas convicções. São elas:
A) a Palavra de Deus é fiel. Ela não falha. O que Deus falou aconteceu e acontecerá. Os reinos deste mundo começam e passam, mas o Reino de Deus permanece. Debaixo de cada regime, ideologia ou governo político, o povo de Deus pode ter tranquilidade ou enfrentar mais perseguição;
B) o Senhor Deus tem o controle da história em suas mãos. Nossas vidas e nosso país amado estão nas mãos do soberano Deus. Sua soberania controla os destinos das nações. Ele trabalhou, trabalha e trabalhará em prol de sua igreja, em meio a qualquer ambiente político e econômico, e tudo realizará até que se complete o tempo e venha o dia perfeito, quando Jesus voltará. Enquanto isso, quer em paz, em lutas ou em provas, o Reino e a igreja seguirão vencedores em Cristo Jesus. Ele reinará para sempre, sempre e sempre.
"VOTE CONSCIENTE, NÃO SENDO INDUZIDO POR A OU B. MESMO QUE ALGUÉM LHE SUGIRA UM CANDIDATO, A RESPONSABILIDADE DO VOTO É SUA DIANTE DE DEUS.
Pr. Jeremias Pereira · Pastor Titular
