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O evangelho da ressurreição nos transforma em testemunhas

Em Atos 1:8, um dos textos mais importantes do livro de Atos, que dá a tônica do que aconteceria na história da Igreja, Cristo chama seus discípulos de suas testemunhas - “e sereis minhas testemunhas”.

Mas, a respeito de que exatamente os discípulos de Cristo testemunham? Observando as primeiras pregações dentro do livro de Atos percebemos que a sua mensagem era sobre a ressurreição (At 2:24, 32; 3:15, 26; 4:10; 5:30; 10:40; 13:30, 34; 17:31).

Em 1Coríntios 15:5-7, percebemos que os discípulos foram testemunhas da ressurreição quando viram o Senhor após sua morte. A lista se inicia com os doze discípulos, mas rapidamente menciona que mais de quinhentas pessoas viram Cristo ressurreto. De fato, é um número difícil de ser explicado pelos céticos, não só da época, que tentaram combater o evangelho, mas também para os céticos de hoje.

Dentre os estudiosos, mesmo aqueles que não creem em Deus, existe um consenso acadêmico da realidade da existência de Jesus. Cristo foi documentado não apenas pela Bíblia e testemunhado pelos seus discípulos, mas tem sua existência comprovada em outros documentos históricos[1], o que nos garante sua existência.

Fica evidente então que Cristo não foi uma invenção de um grupo de judeus, como alguns querem fazer parecer, Cristo foi um personagem histórico real. Observando o texto já citado de 1Coríntios, considerando que Paulo escreve esta carta próximo do ano 55 d.C., concluímos que Cristo havia morrido há 28 anos. Por esta razão, Paulo pôde dizer no versículo 6 que, a maioria dos irmãos que viram Cristo ressurreto, estavam vivos àquele tempo.

Sabendo que o evangelho foi perseguido pelos próprios judeus desde o princípio, que sentido teria perseguir um grupo que se reúne em nome de alguém que não existiu? Sendo que, se esse alguém tivesse existido, os perseguidores não só saberiam, como o conheceriam, pois conviveram com ele e conheciam o fato público que foi sua morte.

A existência de Cristo é inegável e, considerando que mais de quinhentas pessoas o viram ressurreto, pessoas que tinham tanta convicção do que viram que morreram por este nome, fica a certeza de que ele também ressuscitou.

A ressurreição é o ponto alto da mensagem do evangelho. A morte sem ressurreição não pode dar esperança ao homem, é por isso que mais adiante no texto (15:17) Paulo diz que “se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé”.

É na ressurreição que Cristo vence a morte e o pecado. Por isso Paulo também pergunta “onde está, ó morte, a tua vitória?” (15:55). A morte que era destinada a mim foi vencida na cruz e na ressurreição, esta é a mensagem do evangelho, este é o testemunho dos discípulos de Cristo.

Talvez, neste momento você pense: tudo bem, mas eu não sou um destes quinhentos que viu a Cristo ressurreto.

De fato, nenhum de nós viu a Cristo como aqueles homens. Mas, todos nós, que cremos verdadeiramente em Cristo, tivemos um encontro pessoal e real com Ele. Nós não o vimos com os olhos, mas nos encontramos diariamente com Ele.

Todos nós que cremos, somos provas vivas de que Ele está vivo. Todos nós somos suas testemunhas!

Sendo suas testemunhas, seguem abaixo, algumas das formas de testemunharmos sobre Cristo:

 

  1. Todo domingo testemunhamos a Ressurreição

Dentro do costume Cristão, instituído desde a igreja primitiva, nos reunimos no primeiro dia da semana, no Domingo, para celebrarmos a Ressurreição de Cristo. Afinal, Cristo, como dizem as escrituras, ressuscitou no Domingo (Mt 28:1; Mc 16:2; Lc 24:1; Jo 20:1).

Comprometa-se com sua igreja local para testemunhar a ressurreição de Cristo aos domingos.

 

2. Toda Ceia testemunhamos a Ressurreição

Durante a Ceia não apenas nos lembramos do que Cristo fez, para nós, a ceia não é apenas memorial. Nós cremos que Cristo está presente, de forma espiritual e literal, por isto a Ceia é um momento de reconheceremos que, se Ele está presente, Ele está vivo.

Na Ceia, como Paulo diz, nós anunciamos a morte e a vinda do Senhor que vive.

Não deixe a Ceia se tornar apenas um rito mensal. Celebre na Ceia a realidade da Ressurreição.

 

3. Todas as vezes que nos tornamos mais santos testemunhamos a Ressurreição

A Bíblia deixa clara a condição do homem. Ela diz que não há um justo, nenhum sequer; não há quem faça o bem; não há quem busque a Deus. Todos os homens caíram e estão igualmente presos nesta condição de pecado.

Não existe um homem que possa, pela sua força, vencer o pecado. Logo, cada passo em direção a santidade, cada pecado abandonado, é um testemunho de que Aquele que vive está mudando quem você é.

 

4. Todas as vezes que evangelizamos nos tornamos testemunhas da Ressurreição

Sendo a ressurreição o ponto alto do evangelho, toda pregação que não passa pela ressurreição é incompleta. Você pode dizer “Deus te abençoe”; “Deus te ama”; “Deus te guarde, vá com Deus”; Se você não pregar a ressurreição você não apresentou o evangelho.

Comprometa-se com a pregação intencional da ressurreição.

Ele vive! Esta FOI, É e CONTINUARÁ sendo a melhor notícia para qualquer homem.

 “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro
e por causa da palavra do testemunho que deram
e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.”

Apocalipse 12:11

  • Gustavo Quirino – Pastor Auxiliar

[1] Fontes que comprovam a existência de Cristo além da Bíblia: Tacitus (Anais 15.44); Suetonius (História dos Imperadores Romanos); Plinius (Carta a Trajano); Flavio Josefo (Antiguidades Judaicas, Livro 18, parágrafos 63 e 64).

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