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JESUS NASCEU – O DEUS ETERNO VEIO HABITAR COM OS HOMENS

(Lucas 2.1-20) 

 

“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23.19) 

Não tenha dúvidas disso: o que Deus prometer será cumprido. O Senhor fez uma promessa em Gênesis 3.15, de um redentor da raça humana, pois o homem havia pecado e estava morto no seu delito. 

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3.15) 

Passa-se o tempo, a humanidade se distancia cada vez mais do seu Criador, mas Deus não havia esquecido. Moisés fala do prometido, os profetas falam do prometido, a história vai apontando para O prometido. No tempo exato a promessa sem cumpre com o nascimento de Jesus, o Cristo.  

“vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei...” (Gálatas 4.4) 

Deus cumpre a Sua promessa em Jesus Cristo. O Deus Eterno veio habitar com os homens. Ao lermos o texto de Lucas 2.1-20 em paralelo com Mateus 2.1-23, conseguimos ver claramente o cumprimento de cada promessa do Deus Pai. Cada um dos autores se preocupa com detalhes diferentes. 

João, em seu evangelho, ao falar da chegada de Jesus a este mundo, usa outra expressão que nos ajuda ainda mais a enxergar que Ele é o Cristo Filho de Deus. 

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (João1.1-3) 

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1.14) 

João usa a palavra “habitou”, ou seja, “tabernaculou”, fazendo a combinação com a glória, referindo-se à personalização da nuvem luminosa que repousava sobre o tabernáculo no deserto (Êxodo 40.34); mostrando também que o verbo encarnado é a resposta da oração de Moisés (Êx 33.18). 

O nascimento é o cumprimento da promessa redentora de Deus. Homem nascido de mulher, porém, gerado pelo Espírito Santo de Deus, sem qualquer interferência humana.  

“No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria. O anjo, aproximando-se dela, disse: ‘Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!’ Maria ficou perturbada com essas palavras, pensando no que poderia significar esta saudação. Mas o anjo lhe disse: ‘Não tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus.
Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó; seu Reino jamais terá fim’. Perguntou Maria ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se sou virgem?’ O anjo respondeu: ‘O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus.’” (Lucas 1.26-35) 

Jesus é o Deus encarnado: 

“pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana.” (Filipenses 2:6-7) 

Jesus é a imagem do Deus invisível, pelo qual todas as coisas que existem foram criadas: 

"Esta é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus."  (Colossenses1.15-20) 

Ao chegar o Natal, lembramos dos presentes, das festas, amigo oculto, mesa farta, e corremos o risco de esquecer o motivo da festa. No Natal, é tempo de lembramo-nos do maior e mais importante presente que a humanidade já recebeu: O Deus Eterno veio habitar com os homens! 

Deus cumpriu Sua promessa e é motivo de grande alegria, porque a redenção chegou aos homens. Jesus nasceu como toda criança, foi um menino, mas cresceu, morreu e ressuscitou, nos religando ao Deus-Pai.  

Ainda existem algumas promessas a se cumprir e uma das principais é a volta do Cristo ressurreto, que virá nos buscar para morarmos eternamente com Ele.  

Lembre-se, o Natal é o cumprimento da promessa redentora de Deus a mim e a você. Comemoramos o nascimento de Jesus, o Cristo de Deus e a presença do próprio Deus entre os homens. O Deus Eterno veio habitar com os homens!  

 

- Pr. Leonardo Lobo – Pastor Auxiliar 

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