O GOVERNO CIVIL DERIVA DE DEUS, SUA AUTORIDADE. (1)
[caption id="attachment_17805" align="alignright" width="700"] Foto: UOL Notícias[/caption]
Deus, em Sua santa Providência, permite existir o governo civil como instituição humana para promover a justiça, manter a ordem, incentivar a prática do bem e punir a prática do mal. Esse deve, inclusive - se necessário, usar a espada para proteger os cidadãos do bem, o bom comportamento e repreender, punir os malfeitores e o mal comportamento. O governante porta a espada com o fim de instilar o medo de praticar-se o mal; e com o fim de infligir castigo quando o mal está consumado (2). Quando o governo passa a prejudicar os cidadãos do bem, aprovar e incentivar a prática do mal, perde o propósito para o qual a providência divina o designou.
No caso do Brasil, sua autoridade suprema é a Constituição e não as pessoas que foram eleitas ou membros do judiciário. A finalidade dessas pessoas é cumprir e zelar pela Constituição. Elas são legítimas enquanto cumprem os propósitos definidos na Carta Magna. O povo que elege é o povo que deve fiscalizar e, se necessário, depor os que a desonram. Os governantes também terão que responder diante de Deus quando aprovam a corrupção, beneficiam corruptos e malfeitores, perseguem os de bom comportamento ou praticam o mal contra os justos. Ao eleger representantes para governar o país a partir de 2019, todos devemos ter essa consciência e responsabilidade civil diante de Deus e dos homens.
Os membros da igreja, como cidadãos da terra, exercem sua cidadania por meio do voto e da participação ativa para que a justiça e paz triunfem no país. Como cidadãos do Reino, influenciam decididamente por meio da oração, amor e serviço ao próximo (independentemente de sexo, idade, cor da pele, partido político, etc.), do testemunho do Evangelho e proclamação do Senhorio de Cristo, Nome acima de todo nome.
Os membros da igreja devem recordar que o Reino de Deus não é uma ideologia política e muito menos identificar partido ou ideologia como a manifestação eficaz do Reino. Todo cristão deve se envolver na política e os princípios e valores bíblicos devem ter implicações nas escolhas e posicionamentos. Nenhum partido, candidato ou ideologia política pode ter nossa fidelidade acima da fidelidade devida ao nosso Rei, à prática de sua Palavra e aos princípios do Reino (3).
Oro para que, passadas as eleições, os que quebraram princípios bíblicos ao demonstrarem rancor, intolerância, desamor e até mesmo ódio possam receber do Espírito um revestimento de amor, graça, perdão e reconciliação e que haja paz nas igrejas e no Brasil.
- Romanos 13.1-7 e I Pedro 2.13-17
- Hendriksen, W., Comentário de Romanos, Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2001.
- Rosifran Macedo - CSLewis e o Denário de Cesar, artigo recebido pela internet.
Pr. Jeremias Pereira ? Pastor Titular